Rio vence Praia Clube em final disputada e vence Superliga pela 11ª vez

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Se tem uma coisa que está me incomodando é essa história do Rio ter confirmado o favoritismo. A equipe carioca era favorita? Sim, mas mesmo sendo um pouco difícil entender, a vitória não confirmou este favoritismo. Não houve um 3 x 0 tranquilo como alguns acreditavam que teria. Um colunista em especial já ditava o Rio como campeão virtual da SL 2015/2016 assim que terminou a série semifinal contra Osasco.E para a sorte deste querido esporte, não foi assim.

A equipe do técnico Bernardinho entrou em quadra possuída. Concentrada, firme e explosiva, como um time acostumado a grandes decisões. Com Roberta consolidando a posição de titular conseguida durante a disputa da série semifinal contra Osasco, Natália ainda no on fire mode e um bloqueio que tocava em quase todas as bolas, além de colocar outras tantas no chão, foi com certa tranquilidade que o Rio fechou o 1º set em 25 x 18. Era a alegria de quem achava que seria fácil. Aqueles descabidos que davam o Rio como campeão virtual.

Não foi fácil. Não passou nem perto de ser fácil.

Com um time muito organizado e, embora sem grandes estrelas atuais, o Praia Clube entrou no 2º set decidido a mostrar que não estava ali a passeio e apresentou suas credenciais. Um elenco bastante talentoso e concentrado, liderado pela campeã olímpica de 2008,  Walewska e tendo como referência a ponteira americana Alix e a oposta cubana Ramirez, também medalhista olímpica, o clube mineiro equilibrou a partida, quebrou o passe carioca e cresceu no bloqueio. Com uma arrancada na reta final, fechou o set em 28 x 26 e empatou a partida.

Mais que empatar o jogo, a equipe do bom técnico Ricardo Picinin mostrou que queria o título e ia brigar por ele, de igual para igual.

O grito de independência das mineiras assustou o Rio que pareceu ter subestimado o Praia Clube e levar uma espécie de choque com a reação do time de Uberlândia no 2º set. Ainda desconcentrado, a equipe carioca passou a errar muito, principalmente no passe, enfraquecendo sua defesa e sendo engolida pelo bloqueio do Praia, que dominou toda a primeira metade do 3º set.

Mas aí é como eu sempre digo, o Rio é aquele time que não desiste. Recuperado do susto com a força das mineiras, as cariocas retomaram a concentração e foram buscar um placar que mantinha 4, 5 pontos de distância em favor do Praia. Na reta final do set, o saque passou a entrar, abalou o passe do Praia Clube e em uma sequência de pontos o Rio empatou e equilibrou a partida. Depois de alguns ralis maravilhosos, as cariocas fecharam o set em 28 x 26.

A derrota no 3º set machucou o Praia Clube. Abatido, Ricardo Picinin tentava motivar suas jogadoras, mas ele mesmo também não conseguia esconder a frustração. O Praia Clube demorou a reagir, permitindo que o Rio abrisse frente no placar. Mas essa equipe mineira é excelente. E quando voltou a acreditar em sua própria força, buscou o placar e voltou pro jogo, sob a referência da central Natasha, que pontuou 4 vezes seguidas para as mineiras.

Muito disputado, o 3º set só foi encerrado após os 25 pontos. Depois de alguns match points que o time de Uberlândia conseguiu deter, o Rio finalmente fechou o set em 28 x 26 e a partida em 3 x 1. Um disputadíssimo 3 x 1.

11 títulos de Superliga para o Rio de Janeiro, tetra-campeão consecutivo. Natália, em grande forma e pronta para ser a referência da seleção nas Olimpíadas, foi eleita a melhor da partida. Mas Gabi joga com 70% de sua capacidade aquilo que muitas não jogam com 300%. Monique desabrochou. De reserva contestada poucos anos atrás, tornou-se uma grande jogadora, cheia de recursos e habilidade. Jogadora que não desiste, a cara do Rio. Roberta começou a temporada como reserva de Thompson e terminou como titular absoluta da equipe tetra-campeã. Vive, junto com Monique a expectativa de uma lembrança de Zé Roberto na convocação de amanhã. E se a convocação vier, será mais que merecida.

Fabi já passou dos 30, mas continua jogando como se tivesse 20. Há tempos não se via alguém com um auge tão duradouro. É a melhor das melhores, talvez seja a melhor líbero de todos os tempos, mesmo considerando o vôlei feminino e o masculino. Mesmo o incrível Serginho não é tão fantástico nem teve um auge tão duradouro quando o dela.

Um time que não desistiu. Nem na semifinal, nem na final, nem quando tudo parecia perdido. Venceu, convenceu. Mas o Praia Clube vendeu caro a derrota e merece todos os méritos. Poderia ser ele comemorando. Não foi. Mas poderia, com toda a certeza.

 

 

 

Com Natália e Roberta pegando fogo, Rio empata semifinal da Superliga

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Não é por ser carioca ou por ter shippado Sheilla e Mari quando ainda eram Shari ou por termos Bernardinho como técnico ou pelo Rio ser a casa de um polvo chamado Fabi.

Também não torço para a Unilever/Rexona/Ades/Dove/Hellmann’s/Knorr/Becel… por causa dos 10 títulos de Superliga ou por ser o atual tricampeão da mesma competição. Lembro de primeiro shippar o antigo casal e só então começar a acompanhar o vôlei. À época, ambas jogavam no São Caetano e eu poderia ter me apaixonado por aquele time ou por Sollys/Nestlé/Osasco/etc, mas foi pelo time que enfrentou São Caetano nas semifinais, coincidentemente o time do meu estado, que me apaixonei. O time que não se entregava, recusava-se a desistir mesmo tendo um elenco que eu considerava inferior. Uma equipe que contava com Joycinha tropeçando em quadra e Régis levando toco lance sim, lance também. Mas um time que, repito, não desistia.

E essa longa introdução é justamente o retrato do segundo jogo desta semifinal de Superliga 2015/2016. Depois do primeiro jogo em Osasco, onde o time da casa foi soberano, impôs seu ritmo (e mesmo assim quase perdeu), o Rio entrou no Tijuca Tênis Clube sob a pressão de não poder perder. A derrota, significaria o fim da participação do time carioca no torneio. Por isso mesmo, começaram a partida com sangue nos olhos e abrindo frente no placar. O problema é que o Rio erra. E erra com vontade, que é pra não ter dúvida. Saques desperdiçados como se não houvesse amanhã, ataques bloqueados, perdas de contra-ataques. Dava pra escrever um manual. Foi nessa batida que Osasco passou à frente e levou o primeiro set.

Mas é como eu disse, o Rio não se entrega. Nunca.

Sabe-se lá a razão pro Bernardinho manter Thompson como titular, mas chegou o momento em que até mesmo ele teve de admitir que ela estava afundando a equipe. Lançando Roberta no lugar de Thompson, Bernardo acompanhou uma arrancada do time, que via Osasco marcar ponto atrás de ponto sem interrupções. Roberta comandou a equipe, resgatou Juciely, até então apagada no jogo e distribuiu muito bem, diversificando o ataque do Rio. Desse jeito, o time carioca empatou, virou e fechou o set.

O terceiro set começou como o primeiro, com o Rio abrindo diferença, mas deixando as paulistas encostarem e  dispararem no placar. Mas a equipe do Rio de Janeiro acertou o saque, as passagens de Juciely, Monique e Gabi pelo saque viraram um pesadelo para Osasco. Focados em Gabi (do Osasco) e em Carcaces, o saque carioca entrava bem, arruinava o passe paulista, enfraquecia o levantamento de Dani Lins e, consequentemente, trazia muitos erros de ataque para Osasco, além de fortalecer o sistema defensivo carioca.

Foi na força do ataque de Natália e na velocidade de Juciely que o time carioca reverteu uma diferença larga na pontuação. Monique ajudava a desafogar Natália, uma vez que Gabi se poupava por ainda estar curando uma torção. Quando o saque de Thaísa passou a entrar, os torcedores no Tijuca Tênis Clube viram o placar marcar 21 x 16 para as paulistas.

Mas para ser um time de guerreiras tem que haver um elenco que não se entregue. Natália desceu a mão na bola, largou, fez o que quis e a cada ponto enlouquecia o pequeno ginásio no bairro da Tijuca. Roberta, fazendo o jogo da vida dela, acionava Natália, Jucy e Monique com precisão para empatar e virar, fechando o set em 25 x 23.

Abalada, a equipe paulista parecia ter sido abatida. No quarto set, o Rio foi para o primeiro tempo técnico em vantagem. Embora Osasco ainda tenha esboçado uma reação, ficou só nisso. Dominado na fase final da partida, o time paulista viu o Rio fechar o set em 25 x 16 e empatar a série semifinal da SL.

A vitória sem dúvidas passou pelas mãos de Roberta e Natália, que estavam on fire, incendiando a equipe. Excelente partida de Monique, Juciely e Fabi. Carol ficou muito abaixo do que sabe e pode fazer e destoou do restante do time.

O troféu de melhor jogadora em quadra foi para Roberta, com méritos.

Mas não se enganem, Osasco é um time espetacular e virá quente na segunda-feira, dia do terceiro e derradeiro jogo da semifinal. É impossível prever quem irá vencer, mas se posso apostar em algo é que o Rio não vai se entregar.

 

 

O Guia da Lés Iniciante

 

jk A ideia de escrever este post surgiu após reler o blog  ascoisasdela e me deparar com a narrativa daquele que foi o primeiro casal homoafetivo feminino que conheci: Jessie e Katie, de Once And Again. Isso no início dos anos 2000, quando o acesso à internet, após a meia-noite, era mais esperado que o reveillón.

   Uma das partes mais difíceis de ser uma garota adolescente que gosta de meninas é a sensação de estar perdida, deslocada. Meu melhor amigo e eu nos conhecemos há 20 anos e algo que sempre nos recordamos (hoje entre risadas, mas juro que na época era muito angustiante) é que eu achava que ele era o único gay no mundo e ele acreditava que eu era a única lésbica em todo o planeta.

Tá, eu sei, parece absurdo. Porém, quando se tem 14, 15 anos em uma escola cheia de garotinhas do papai e meninos no ápice da testosterona, onde o único homossexual de quem já se ouviu falar é o tio do primo do amigo do vizinho do seu colega de classe ou aquele parente de 8094673485º grau de quem ninguém na família gosta de falar, a situação pode ser muito desesperadora.

Mas querida amiga lés iniciante, não entre em colapso. Nós somos muitas. Reais e personagens!

Com a democratização e a globalização da internet, é natural que muitas comecem a se inteirar do universo LGBT através dela. Por isso, nosso guia começa recomendando o canal do Põe na roda, não só por entretenimento, mas por algumas informações essenciais para o jovem gay ou a jovem lés sobre o universo LGBT, além de histórias pessoais dos participantes.

Em matéria de TV a área é vasta. Há excelentes séries, antigas e novas, mas para eu considerar um bom conselho, acredito que a temática teen seja mais apropriada. Não que eu seja conservadora, só que aos 13,14 anos eu estava mais preocupada em ver histórias semelhantes à minha do que histórias de adultos vivendo a vida de solteiros loucamente. Nessa idade, via de regra, estamos envoltas em um namoro silencioso com alguma amiga ou com alguma menina linda e inatingível da escola. E, claro,  só uma das partes sabe que este namoro existe: Nós.

Portanto, a indicação é Once And Again, como mencionei logo de início. Buffy – A Caça Vampiros (Willow e Tara rompendo barreiras) também segue nesta lista, além de Dawson’s Creek (Jack, o único gay da lista). Mas todas são bastante antigas. Das mais recentes, temos uma lindíssima websérie canadense, Out With Dad, que já apareceu aqui e South of Nowhere, com um relato um pouco mais turbulento e rebelde.

No cinema, o campo também é grande. Acredito que a maior parte das lés com mais de 25 anos começaram com Lost And Delirious (Assuntos de Meninas), que forma com The L World e Xena a tríplice coroa da dramaturgia lésbica. Vale ressaltar aí o nascimento de Piper Perabo como musa-símbolo das lésbicas de todo o mundo ocidental, que embalou o filme com Coyote Ugly (Show Bar) – aquele onde ela dança no balcão *suspiros*. Lost And Delirious também nos brindou com a consolidação de Mischa Barton como referência para nós, jovens lés da época.

Piper Perabo ainda viria a estrelar o já clássico, Imagine Me & You, fazendo par romântico com Lena Headey – a Cersei, de Game Of Thrones – e imortalizando seu nome nesse nosso delicioso e colorido universo. Já Mischa Barton, depois de nos brindar com a Katie, de Once And Again e a Mouse, de Lost And Delirious, ainda introduziu Olivia Wilde – a  Dra. Thirteen, de House – em nossas vidas ao fazer par romântico com ela em The O.C.

Tá explicada a fixação com Piper Perabo e Mischa Barton? Motivos realmente não faltam. Hehe

O campo de cinema é realmente muito grande, por isso, continuaremos com ele no próximo post. Lembrando que o Guia indicará filmes temáticos, suas atrizes principais e os links entre elas e suas novas produções. Com isso, espero que você, menina, não se sinta só. Estamos por aqui!

Superstar – 1×04

superstar_logo_amarelo_copyMorna!

 

É o que se pode dizer desta última Audição do Superstar.

As derradeiras 9 bandas que subiram ao palco conseguiram ser, no máximo, ok. Ainda que algumas poucas chegassem a empolgar o público em casa ou mesmo os jurados, no geral, o que se viu foram apresentações desprovidas de capricho, cujas técnicas deixaram muito a desejar.

Mais difícil ainda foi ter de ver os jurados rasgando elogios para todo aquele tédio apresentado. Salvo, é claro, as intervenções de Dinho Ouro Preto (e nem penso que ele seja esta Coca-Cola toda). Embora, demonstrando pouca eloquência, Dinho foi criterioso,  acertou em todos os feedbacks e foi o jurado que entregou os melhores comentários sobre a parte técnica das bandas.

A noite até que começou bem e com a promessa não cumprida de encerrar as Audições com grandes apresentações:

1 – JAMZ – Happy (Pharrell Williams)

A banda que abriu a quarta noite de Audições foi também o ponto alto do Superstar deste domingo. E tinha tudo para entregar uma grande performance. Componentes muito bem entrosados e bastante talentosos, uma boa escolha musical e um estilo à la Maroon 5, de quem está mesmo à porta do sucesso.

Ganharam minha simpatia já nas primeiras notas. “Mas, baralho, Pequena Audi, você não disse que tinha sido só ok?”.

Calma pimpolhos, não se rebelem. A verdade é que gostei mesmo da banda e eles tinham mesmo tudo pra ter a mais incrível apresentação. Só que não tiveram. Talvez até tenha sido o nervosismo, mas os rapazes do Jamz pareciam presos à amarras imaginárias e ainda que a parte técnica tenha sido excelente, eles não empolgaram, não mostraram a que vieram, sabem? Faltou dinamismo, força… Faltou paixão à apresentação. Em certos momentos já podia até me sentir daqueles finais de festa, com o Jamz tocando ao fundo e os amigos já bêbados caídos um em cada canto. Bem final de festa.

Com 87% de pontuação nem dá pra dizer que o Jamz fez feio, mas com todo o potencial que a banda tem, o Jamz pode e com o apadrinhamento do roqueiro Dinho,  deve render muito mais. Será essencial aos meninos da banda imprimir carisma e aquele tempero às futuras apresentações para se efetivarem como um dos favoritos.

 

2 – LAPADA – Ainda bem (Arnaldo Antunes e Marisa Monte)

Depois dos 87% do Jamz, coube à banda da belíssima Recife, LAPADA, subir ao palco.

Sob o comando da vocalista conhecida como Beyoncé de Recife o Lapada trouxe uma versão do alardeado brega de uma linda canção de Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Bom, aí já começou o erro. Não tenho nada contra releituras de grandes músicas, mas quando se escolhe algo cuja composição original é de dois gigantes da MPB é necessário certo cuidado com os arranjos. “Ainda Bem” foi uma escolha bastante ruim para a banda. A despeito dos bons vocais da Beyoncé de Recife, o arranjo transformou a música em canção de dor de cotovelo (bem ao contrário do que diz a própria letra) cantada em karaoke. Difícil de engolir.

Com 71% de pontuação, a banda Lapada passou raspando para a parte do ranking (que exige um mínimo de 70%). Não fosse o “sim” dos jurados, teria sido um adeus mais rápido e justo.

 

3 – MELODY – Lady Marmalade (Christina Aguilera)

A campeã da noite foi a apaixonada MELODY. Eu sei, eu sei, piadinha infame. Composta por 6 integrantes, sendo 3 casais, a Melody subiu ao palco e daí mesmo eu já comecei a ficar desgostosa. Rola uma certa tensão quando vejo bandas onde só os rapazes tocam e só as meninas cantam. Fica uma coisa antigona, meio que de divisão de gêneros, sei lá. Bobeira minha, mas já começo com um pé atrás.

A banda escolheram a música de uma das Divas do Pop. Acredito que até já podemos considerar “Lady Marmalade” como um clássico do Pop, não?

Mandaram bem, confesso, mas pouquíssimo original. Não que seja ruim escolher um clássico e ser fiel ao arranjo original, o problema é que aí a diferença entre a potência e o brilho de Christina Aguilera e das meninas do Melody ficou evidente demais (e este é o risco que sempre ocorre nestes casos). As vocalistas são boas. Sim, com toda a certeza, mas entre a versão cover e Christina Aguilera…

Arrebatando 91% de pontuação, sobrou no Melody o que faltou ao Jamz, carisma, entrega e empolgação. Além do arranjo tipo cover ainda teve a vocalista do cabelo liso, que com um timbre beeem deslocado saía perdendo frente às vozes poderosas das outras vocalistas.

Com arranjos mais bem pensados, de modo a compactar todas as vocalistas, a banda Melody tem grandes chances de se firmar entre as favoritas.

 

4 – CURTINDO A VIDA – Desencana (Thiaguinho)

Os cariocas do Curtindo a Vida chegaram ao palco com uma animação de dar gosto!! Tanto que quase votei neles só pelo carisma. Mas nas primeiras notas já voltei à mim e dei um respeitável “não” no voto. O tipo de banda que é ótimo pra animar aquele churras com a galera, mas gente… gente…

Escolheram uma ótima música para eles, mas os rapazes do Curtindo a Vida carecem de qualidade técnica. Mesmo assim,chegaram aos 77% e foram para o ranking.

 

5 – TIPO UÍSQUE – Royals (Lorde)

A quinta banda da noite era de longe a minha favorita, Tipo Uísque carregava toda a bagagem de quem já se apresentara no exterior e de quem tocara no 2° maior festival do país, o Lollapalooza. Além disso, trazia também os componentes em harmonia e com enorme talento. Então, fica a pergunta, o que faltou??

Faltou aquela que era a única vantagem de Curtindo a Vida e Lapada, o carisma. Também penso que a escolha da música poderia ter sido melhor. Não que “Royals” seja ruim, jamais!!!! Mas para a primeira apresentação live no programa Global, uma música mais impactante talvez fosse melhor escolha. Lembro de na hora em que começaram a tocar, ter pensado “caramba, ia ficar muito show algo de Imagine Dragons com eles”

Enfim, com apenas 72% de pontuação, a Tipo Uísque ficou na frente apenas da Lapada e tinha que torcer para um desastre acontecer e ninguém mais chegar aos 70%.

 

6 – MACUCOS – Is This Love (Bob Marley)

A banda Macucos foi outra a entregar uma apresentação insossa. Outro cover de um clássico, desta vez do Reggae. De onde estiver, Bob Marley deve ter visto e dito “Ok”.

Cansativo.

Mesmo desprovidos tanto de carisma quanto de qualidade técnica, a banda Macucos alcança 75% de pontuação e vai para o ranking.

E não, Fábio Jr., não está difícil.

 

7 – GAFIEIRA CARIOCA – Flor de Lis (Djavan)

Eis que uma luz surge e sobre ao palco a Gafieira Carioca. Em minha humilde opinião, a melhor da noite.

Com uma escolha musical excelente, arranjos incríveis e componentes muito talentosos, a Gafieira Carioca se sobressaiu sem dificuldade e entregou uma linda apresentação. Uma samba de primeira qualidade unido à alta qualidade técnica e carisma.

Com 87% de pontuação, nasce um favorito.

 

8 – CHAPARRAL – Amo Noite E Dia (Jorge e Mateus)

A banda Country de Minas Gerais tem uma energia incrível. E só.

Com nova apresentação do tipo mais do mesmo, a Chaparral amarrou-se ao arranjo original e não conseguiu sequer empolgar o público em casa, que deu à banda apenas 49% de pontuação e a deixou de fora do ranking logo de cara.

 

9 – BICHO DE PÉ – Nosso Xote (Bicho de Pé)

No encerramento das apresentações, já desanimada com a noite, sou surpreendida com a banda Bicho de Pé, a única da noite com uma música autoral.

Já nas primeiras notas comecei a pensar “ué, não disseram que era autoral?”. Porque com toda a certeza, pelo menos 80% das pessoas com mais de 20 anos já dançaram, agarradinhos com alguém especial ao som dessa música. E não é que a música é deles mesmo? Adorei.

Bicho de Pé entregou uma música linda, executada com alta qualidade. Apresentação bastante sólida que conquistou 84% de pontuação e encerrou as apresentações com máxima dignidade.

Outra favorita explodindo nas nossas telinhas.

 

Ao final das apresentações, a banda Lapada,  já tinha deixado a disputa com o resultado da Gafieira Carioca e coube à excelente Tipo Uísque cair diante da classificação da não menos excelente Bicho de Pé.

Curtindo a Vida e Macucos, se classificaram como azarões e salvo um desastre, não devem sobreviver por muito tempo no programa.

O Ranking final da noite:

1 – Melody – 91 %

2- Jamz / Gafieira Carioca- 87%

3 – Bicho de Pé – 84%

4 – Curtindo a Vida – 77%

5 – Macucos – 75%

 

Nota:

O que foi Veveta falando: “Eu nunca vi uma banda Indie e se vi eu não sabia que era Indie.” Rolei de rir pelo chão do quarto. Muito espontânea, como sempre.

Nota 2:

A mãe da vocalista da Gafieira Carioca realizando o sonho de muitas mães por aí. Descolou um selinho de Fábio Jr.

Nota 3:

Fernanda Lima ainda parece deslocada à frente do programa. Vamos Fernanda, eu assisto Amor & Sexo, você sabe fazer bem mais que isso.

Nota 4:

André Marques acertou o tom. Estava ótimo hoje.

 

 

Out With Dad – As dores e delícias de se descobrir na adolescência

tumblr_lxgna10eli1qad6hePoucas coisas assustam tanto quanto a descoberta da sexualidade na adolescência. Eis aí uma grande verdade. Outra verdade é que a TV e o cinema já se aventuraram tanto neste mote que fica até entediante escolher algo do tipo para assistir.

Mas é neste ponto que Out With Dad se sobressai. Porque não conta só mais uma história de adolescente que se descobre lésbica e blá blá bla. A webserie canadense desenvolve um enredo clichê de modo brilhante e diferenciado, desvelando a história da jovem Rose sob o prisma do relacionamento dela com o pai. E que pai!! Do tipo que todas nós gostaríamos de ter. (E do tipo que eu tenho, só que em um nível ainda mais avançado).

Rose, Kate Conway, é a própria representação de um sem mundo de nós. Ainda na escola, apaixona-se pela melhor amiga. E isso antes mesmo de saber quer era lésbica. Sabe aquelas primeiras borboletas no estômago? Então, bem por aí.

A tal melhor amiga, Vanessa (Lindsey Middleton), personifica o drama de cada uma de nós. É aquela que não sabe se é, não sabe se quer, não sabe se fode ou se sai de cima, sofrendo de Síndrome de Hamlet, com o crânio na mão dizendo “ser ou não ser, eis a questão”.

E a parte que eleva esta produção canadense ao seleto espaço das melhores do gênero: o pai da Rose.

Nas duas primeiras temporadas, Nathan é interpretado por Will Conlon, o pai carinhoso e que anseia mais que tudo por se integrar ao mundo da filha, a quem cria sozinho, e ajudá-la a enfrentar os dilemas da descoberta da homossexualidade. E como todo pai, ele se enrola nesta difícil tarefa, trazendo momentos cômicos e emocionantes.

Na terceira temporada da webserie, Will Conlon será substituído pelo ator Jonathan Robbins e o que nos esperamos é que consiga manter o excelente nível de atuação de Conlon.

Fica aí uma boa dica. Eu recomendo. Ah, e tem legenda em português!!!

Dica de Filme #1 – Precisamos Falar Sobre o Kevin

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ATENÇÃO!!! Spoillers abaixo!

 

Se é pra dar dicas de bons filmes, então vamos fazer a coisa direito!! Nada melhor que começar com vontade e falar um pouco sobre este excelente longa.

Em um primeiro momento achamos que  “Precisamos Falar Sobre o Kevin”, dirigido pela quase desconhecida Lynne Ramsay,  retrata um tema bastante recorrente: os massacres em escolas. E é exatamente aí que está o pulo do gato. Em essência, o filme não traz à tona este tema por simplesmente trazer. Ele aborda muito, muito mais que isso e nos mergulha na mente de um psicopata.

Se a tendência é vasculharmos a infância e a adolescência dos atiradores em busca de um histórico de violência familiar e/ou bullying, Ramsay demonstra sem meias palavras que certas vezes pode não ser nada disso e que este tipo de atrocidade que tanto nos comove pode ter raiz na mais pura e simples maldade.

Ezra Miller, interpreta o personagem (na adolescência) que dá nome e vida ao filme com um brilhantismo que chega a assustar os mais desavisados e nos convida a conhecer um pouco mais de perto a essência da mente psicopata do tal Kevin. Um rapaz que teve tudo, inclusive o carinho e a atenção que se espera dos pais. No entanto, com uma mente brilhante, audaciosa e cruel, o jovem vai cometendo em silêncio todas maldades que lhe fossem possíveis ou imagináveis. Mesmo que fosse contra a irmã caçula, mesmo que fosse contra a própria mãe. E ainda era capaz de se portar como um perfeito cavalheiro frente a outras pessoas, dissimulando friamente sua personalidade psicopata.

No longa, a sofrida mãe da personagem é interpretada pela brilhante Tilda Swinton (da saga As Crônicas de Nárnia, Constantine, entre outros) e juro que assistindo à tortura psicológica e emocional a qual é submetida eu pensei que talvez ter um filho não fosse uma ideia tão boa assim. Felizmente eu me reanimei depois disso.

Gostaria de continuar contando mais sobre este filme incrível, mas acredito que já tenha dado muito mais spoillers do que pretendia. Devo confessar que fiquei com a leve sensação de que “Precisamos Falar Sobre o Kevin” era uma versão mais adulta e mais cruel de outro belo filme que, inclusive, é um dos tops da minha infância: “O Anjo Malvado”, com Elijah Wood e Macaulay Culkin.

Quem quiser conferir este grande filme já pode assistir online no Youtube. Infelizmente só o encontrei dublado. É só clicar no link abaixo. Mas não esqueça, se for alguém facilmente impressionável, melhor procurar algo mais leve.

Adele se consagra no Grammy Awards 2012

Adele faz a sena e leva 6 Grammys para casa

Ela é cantora, britânica, jovem e, embora acima do peso, é linda e loira. E dona da voz mais fascinante e poderosa da atualidade.

Ela é Adele.

E não satisfeita em “apenas” concorrer em seis categorias do Grammy 2012, ela venceu TODAS!!!

Aos 23 anos, Adele colocou sua voz no topo de todas as paradas de sucesso possíveis e imagináveis, fez uma legião de fãs, completou com o “pop soul” do álbum “21” dezoito semanas no topo da Billboard, vendeu mais de 6 milhões de discos só nos EUA e agora fez a sena na 54° edição do Grammy, levando pra casa todos os 6 gramofones de ouro que disputou na noite de ontem.

Com “Rolling The Deep” ela abocanhou os prêmios de Gravação do Ano, Música do Ano (compositores) e Melhor Clipe.

Com a minha favorita (e de quase todo o mundo) Someone Like You, Adele levou o Grammy de Melhor Performance Solo Pop.

Além de ter garantido os prêmios de Melhor Álbum Pop e Álbum do Ano com o disco “21”.

Na noite de domingo do 54° Grammy Awards quem brilhou foi Adele, consagrada após a delicada cirurgia nas cordas vocais que ameaçou a meteórica carreira da jovem e fantástica cantora.

E quando se pensou que do mesmo jeito que Adele surgiu, iria desaparecer em razão do problema nas cordas vocais, ela ressurgiu para resplandecer no Staples Center, iniciando a performance de Rolling The Deep à capela, sendo longamente aplaudida de pé  no Staples Center e carregando nos braços, como filhos, os 6 gramofones de ouro.

Adele foi a voz de 2011 e veio para ficar!!!

Por que você é hétero?

Eu sou gay. E você tem o que com isso?

Por que você é hétero?

1. O que você acha que causou a sua heterossexualidade?2. Quando e como você decidiu que era um heterossexual?

3. Você acha possível que a sua heterossexualidade seja apenas uma fase que você um dia irá superar?

4. Você não acha possível que a sua heterossexualidade tenha origem em um medo neurótico de outros do mesmo sexo?

5. Os seus pais sabem que você é heterossexual? Seus amigos e colegas sabem? Se sabem, como foi que reagiram?

6. Por que você insiste em exibir a sua heterossexualidade? Você não pode apenas ser o que é e ficar na sua?

7. Por que os heterossexuais enfatizam tanto o sexo?

8. Por que os héteros insistem tanto em forçar os outros a adotar seu estilo de vida?

9. Uma maioria desproporcionalmente alta de pedófilos é heterossexual. Você não acha perigoso expor crianças a professores heterossexuais?

10. O que exatamente um homem e uma mulher fazem na cama? Como podem eles saber como agradar ao outro, sendo tão diferentes anatomicamente?

11. Apesar de todo o apoio que o casamento recebe, o divórcio cresce exponencialmente. Por que existem tão poucas relações estáveis entre heterossexuais?

12. As estatísticas mostram que a incidência de moléstias sexualmente transmissíveis tem seu índice mais baixo entre lésbicas. É realmente seguro uma mulher manter um estilo de vida hétero e correr o risco de doenças e de uma gravidez indesejada?

13. Como pode você se tornar uma pessoa inteira se você se limita a uma heterossexualidade exclusiva e compulsiva?

14. Considerando a ameaça de superpopulação,como poderá a raça humana sobreviver sendo todo mundo heterossexual?

15. Dá pra confiar na objetividade de um terapeuta heterossexual? Você não sente que ele/ela poderá estar inclinado a influenciá-lo na direção de suas próprias experiências?

16. Parecem haver tão poucos heterossexuais felizes. Já foram desenvolvidas técnicas que podem permiti-lo mudar se você desejar. Você já considerou a hipótese de tentar a terapia de conversão?

17. Você gostaria que um filho seu fosse heterossexual, mesmo sabendo dos problemas que ele/ela vai enfrentar?

18. Se você nunca foi pra cama com alguem do mesmo sexo, será que você não está mesmo é precisando de um bom amante gay?

Este texto não é meu, é de um autor anônimo que o escreveu em um outro blog que descobri enquanto fuçava por aí. Mas é bastante interessante inverter os papéis pra que se sinta o que se costuma proporcionar aos outros. Rá!!!

Planos de Saúde

Fugindo descaradamente do assunto pertinente a este blog pra comentar a extrema falta de bom senso das pessoas.

Por curiosidade estava navegando por sites de reclamações e focando nas que se direcionavam aos planos e seguros de saúde.

Daí veio o meu espanto com a absoluta falta de discernimento de grande parcela da população. Sem querer dar uma de advogada do diabo, até porque muitas das vezes o cliente tem razão sim só que (indo de encontro a um famoso ditado popular) nem sempre!

E a ausência de lucidez na mais variadas questões é tão gritante que eu fiquei chocada. Pode-se dizer que a maior responsável por esse incrível desacordo é a falta de informação (ou a preguiça de procurar por ela).

As principais queixas dos clientes variavam entre a não cobertura de alguns procedimentos médicos e os valores reembolsados (quando considerados baixos, é claro).

Vamos começar com as coberturas e irei dividir este assunto em 2 categorias: as que não têm cobertura por condições contratuais e as que não têm, simplesmente. Ficou difícil de entender? Irei exemplificar posteriormente e poderão notar, inclusive, que uma acaba sendo consequência da outra.

E já começo informando que todos os planos e seguradoras de saúde do país são regulamentados (ou seja, obedecem) por um órgão do governo federal que é a  Agência Nacional de Saúde Suplementar, a famosa ANS. Sabendo disso já posso entrar no mérito dos procedimentos médicos.

A ANS, como órgão regulador que é e devendo zelar pela saúde dos cidadãos, conforme prevê utopicamente a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/88), uma vez que esta função que deveria ser exercida de modo exemplar pelo Estado, mas este faz a bagunça que todos bem sabem, possui uma coisa chamada Rol de Procedimentos ANS. Assim sendo, os procedimentos nele listados são de cobertura obrigatória para todos os planos e seguros de saúde.

Neste rol estão as coberturas que a ANS, em nome do Estado, considera como essenciais para a saúde do cidadão. No entanto, também não é a casa da mãe Joana!!! Alguns destes procedimentos possuem Diretrizes de Utilização, ou seja, critérios (estabelecidos pela própria ANS) e que, via de regra, são referentes à patologia ou indicação clínica e à quantidade de vezes que o procedimento poderá ser realizado em determinado período de tempo.  Isso quer dizer que se a pessoa estiver dentro dos critérios, beleza. Se não estiver, nada feito.

Já os que não estiverem listados no Rol são de cobertura facultativa. Os planos ou seguradoras cobrem se quiserem e/ou do modo que melhor lhes convier, afinal, são empresas não é mesmo?

Tomando como exemplo uma das reclamações que pude ver no site do Reclame Aqui vou ilustrar o que expliquei acima.

O Senhor X, indignado (como é de praxe), informa que necessita de um exame chamado Angiotomografia das Coronárias  para detectar um possível problema coronariano e que seu seguro de saúde não autorizava o procedimento.

Eis que no Rol vigente à época da reclamação do Senhor X, Julho de 2011, a referida Angiotomografia não fazia parte do já mencionado Rol da ANS (a partir de 2012 ele passou a fazer parte, só que com diretriz de utilização). Ou seja, cobrir ou não era facultativo às operadoras de saúde e a dele não cobria. Simplesmente porque a própria ANS não o considerava essencial o suficiente para ser obrigatório. Mas se informar sobre isto e reclamar DA ANS o Senhor X não quis, né?

E para entrar na outra ramificação, que é decorrente desta, levarei em conta a imensa maioria de clientes oriundos de planos e seguros empresariais, já informando que dependendo do número de vidas da empresa é possível a contratação de procedimentos médicos que originalmente não fariam parte da cobertura contratual mediante, é claro, acréscimo no valor do prêmio pago mensal ou anualmente pela empresa. Observaram o termo utilizado? CONTRATAÇÃO.

Isso significa que se um procedimento não obrigatório não foi contratado pela sua empresa você não terá a cobertura dele. Difícil de entender? Claro que não. Mas reclamar publicamente DA sua empresa enquanto ainda está trabalhando nela ninguém quer, né?

Agora vamos àqueles que trabalham somente ou também com reembolso de despesas médico-hospitalares. O reembolso  é baseado em uma fórmula simples. Cada  operadora de saúde possui uma tabela na qual estão presentes os procedimentos cobertos com seus respectivos valores (embasados no valor médio de mercado) e para tornar a coisa minimamente justa, cada um que contrata este tipo de serviço o faz baseado em um documento (o contrato) no qual ele terá índices multiplicadores do valor de tabela para reembolso. Estes índices irão variar conforme o tipo de plano contratado (os mais caros possuem índices maiores, obviamente) não havendo, portanto, garantia de reembolso em valor integral.

Deste modo, se um Senhor Y vai a uma consulta médica na qual ele efetua o pagamento de R$200,00 e na tabela de seu “convênio” a consulta custa R$ Z, tendo o Senhor Y contratado um plano com índices que multiplicados pelo valor de tabela do reembolso vão resultar num valor de R$60,00, paciência!!!! Das duas, uma: Ou o Senhor Y vai a um médico mais barato ou paga mais (ou manda que sua empresa pague mais) por um plano com índices mais altos.

E tem outra coisa, o reembolso é ao cliente e para tanto, parte do princípio de que o cliente já efetuou correta e licitamente o pagamento ao profissional ou à instituição que realizou o procedimento médico do qual precisava (ou desejava, vá saber). Portanto, se o Senhor K deu um cheque caução (que é ilegal, aliás) ou pediu para o cunhado do primo da tia pagar com o cartão de crédito dele porque o seu não tinha limite suficiente não dá pra falar que a operadora de saúde fez a sua conta ficar negativada ou fez com que todos o chamassem de caloteiro. Desce do palco que a Xuxa é loira!!!!

Claro que muitas vezes as operadoras de saúde estão erradas, até porque elas não deixam de ser empresas que visam dar lucros aos seus donos, sócios etc, mas fazer reclamações infundadas também não dá, né?

A internet já foi inventada e o Google também. Pesquise, informe-se antes de reclamar aos berros que foi tratado como lixo, que o convênio W não se importa com seus clientes, que estão metendo a mão no seu bolso e ficando indevidamente com seu reembolso.Largue essa mania irritante que o brasileiro tem de apontar o dedo, de arranjar algo no qual possa descarregar suas frustrações sem sequer se interessar em saber se é justo.

Bom senso e informação são as chaves para o sucesso de alguém enquanto indivíduo!

Plan V – A primeira webserie lésbica argentina

Nossa economia pode ser mais forte. Nosso futebol também!!! Mas que em termos “biscoitos” (créditos sempre ao  www.lebiscoito.wordpress.com) os hermanos andam na vanguarda, ah… isso é verdade.

Outra prova disso, além da legislação argentina respaldar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é que até webserie lésbica eles já tem. Verdade seja dita, Plan V é do ano de 2009, mas para as  mais novinhas (e que não acompanharam antes, como yo) segue este post para as “tortas” de plantão.

Plan V tem como foco Ana, balzaquiana de Buenos Aires, que se apaixona à primeira vista por uma mulher em quem esbarra no metrô. E quando o irmão, com quem vive, prepara um jantar em casa para a nova namorada ela descobre que   a moça é quem, quem, quem??? A guria do metrô!

Toda a primeira temporada gira em torno dos planos mirabolantes das amigas de Ana (Mara, Pato e Flor) para unir as pombinhas, além das confusões pertinentes a descoberta de Laura (a namorada do irmão de Ana) da biscoita que havia dentro dela.

Com uma boa dose de humor, essa webserie (cujas atrizes assinam também a direção, produção e todos os outros ãos) conquista fácil e prende a gente de frente para a telinha do pc.

Além disso, as atrizes são em sua maioria velhas conhecidas. Inclusive, Lorena Romanín e Sofia Wilhelmi (lindaaaa) que interpretam Ana e Laura, respectivamente, também são casadas.

Fica a dica!!!